Sem reajuste salarial, trabalhadores do transporte de Osasco podem parar
Sindicato fará assembleia na segunda, dia 21, para discutir proposta
Publicado: 18 Novembro, 2022 - 16h40 | Última modificação: 18 Novembro, 2022 - 17h36
Escrito por: Rafael Silva - CUT São Paulo

Sem avanços na mesa de negociação com os empresários, os trabalhadores dos transportes em Osasco e região sinalizam que podem entrar em greve nos próximos dias. A categoria reivindica direitos como aumento salarial e reajuste para motoristas que acumulam funções de cobradores.
Luiz Cândido Valentim, membro da coordenação da subsede da CUT-SP em Osasco e trabalhador do ramo, disse que já foram realizadas três tentativas de negociação com o sindicato patronal, mas nenhum acordo foi encaminhado até o momento.
O Sincovero (Sindicato dos Trabalhadores de Transportes de Osasco e Região) também pediu uma reunião com o prefeito Rogério Lins (PL) diante da possibilidade de aumento do subsídio dado pela administração municipal de Osasco às empresas de transportes. A prefeitura não recebeu a entidade.
A categoria cobra reajuste salarial com percentual de 12,47% - o mesmo conquistado pelos motoristas e cobradores de São Paulo; um incremento de R$ 800 reais para os trabalhadores que acumulam duas funções, a de motorista e cobrador; e o retorno da data-base para 1º de maio, como era anteriormente.
Valentim afirma, no entanto, que qualquer decisão de paralisação ou protesto só será definida na assembleia, com aprovação da maioria dos participantes. “Esperamos que até segunda chegue uma proposta por parte dos empresários que possa ser avaliada. Caso não venha, teremos de definir os próximos passos da luta, que pode ser a greve”, diz.