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Químicos de São Paulo conquistam acordo com reajuste salarial e volta da PLR

Proposta negociada garantiu a renovação da Convenção Coletiva por mais dois anos

Publicado: 05 Outubro, 2021 - 10h30 | Última modificação: 05 Outubro, 2021 - 13h18

Escrito por: Rafael Silva - CUT São Paulo

Reprodução Fetquim/CUT
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Foi assinado na última sexta-feira, 1º de outubro, o termo de compromisso do acordo da Campanha Salarial dos Químicos 2021/2022. Pela nova proposta, está garantida a renovação da Convenção Coletiva por mais dois anos, a reposição integral da inflação pelo INPC (estimado em 10,39%), e aumento do PLR (participação nos lucros e resultados).

O ato de assinatura ocorreu de forma virtual, em ação conjunta da Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da CUT no Estado de São Paulo (Fetquim-CUT) com a Fequimfar/Força Sindical e a representação patronal, o grupo CEAG-10 da Fiesp.

Para o coordenador político da Fetquim, Airton Cano, a conquista vai além da negociação com os trabalhadores, pois os benefícios se estendem às famílias e seus dependentes. “Analisando o momento político do país, essa campanha é uma contribuição muito importante que as federações fizeram junto ao patronal”, diz.

De acordo com o dirigente, com o novo acordo, 347 mil trabalhadores e trabalhadoras do ramo serão beneficiados. A data base da categoria é 1º de novembro. Além disso, as negociações de São Paulo costumam servir de referência e fortalecem as negociações de outros estados do país.

Reprodução Fetquim/CUTReprodução Fetquim/CUT
Coordenador político da Fetquim, Airton Cano

O pagamento da PLR será de R$ 1.080,00 para empresas com até 49 trabalhadores, e de R$ 1.200,00 para empresas com 50 ou mais trabalhadores. O piso salarial da categoria também será corrigido pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).

Outro compromisso firmado com o CEAG-10 é a negociação continuada com a categoria em um Grupo de Trabalho permanente, permitindo que eventuais desafios envolvendo os trabalhadores sejam discutidos.

A expectativa das federações é que o acordo e a convenção coletiva sejam assinados formalmente pelos 38 sindicatos, que formam a base dos químicos no estado, até o dia 5 de outubro.