Profissionais do magistério de Presidente Prudente (SP) estão em greve
A reivindicação principal é pelo cumprimento da Lei do Piso Nacional do Magistério
Publicado: 09 Março, 2022 - 11h38 | Última modificação: 09 Março, 2022 - 11h49
Escrito por: Redação - Sintrapp | Editado por: CUT-SP

A greve dos servidores da educação que atuam no magistério em Presidente Prudente (SP) continua nesta quarta-feira (9).
Nessa terça-feira, Dia Internacional de Luta das Mulheres, os funcionários públicos estiveram mobilizados em frente ao Paço Municipal da cidade, com o objetivo de reivindicar pelo cumprimento da Lei do Piso Nacional do Magistério.
No ato, por diversas vezes, foi lembrada a importância da representatividade da data para a luta das servidoras do magistério que compõem a maior parte dos profissionais da rede. Durante o evento, foram utilizados sinais de fumaça coloridos, que representam a luta das mulheres por igualdade entre os gêneros.
A presidenta do Sintrapp, Luciana Telles, enfatizou que “a hora de cobrar para que a Lei seja cumprida é agora”. Caso contrário, passado este período, a administração pode se munir de outras desculpas para manter os salários do magistério abaixo do piso.
“Professores na rua! Ed Thomas a culpa é sua!” era uma das palavras de ordem ditas no microfone quando as servidoras e servidores foram surpreendidos pela força policial na porta da prefeitura, que impediu que membros do movimento grevista entrassem no prédio.
Ao contrário do que o prefeito Ed Thomas costuma dizer, as portas da prefeitura estavam fechadas para os profissionais do magistério.
A ideia era buscar uma conversa com os representantes da administração – haja vista que o prefeito do município não estava na prefeitura – para negociar e pensar alternativas para garantir que a lei do piso seja cumprida e os profissionais sejam valorizados.
A ação policial, que impediu que as servidoras e servidores entrassem no prédio público, aconteceu depois que os profissionais passaram a manhã inteira manifestando. “Buscávamos por uma conversa com a administração para cobrar que o nosso direito seja cumprido”, comentou a presidenta do Sintrapp, Luciana Telles.
Confira mais informações sobre a greve no site da entidade (clique aqui)