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Políticas de geração e manutenção de emprego são prioridade no Vale do Paraíba

Subsede da CUT-SP lutará para que classe trabalhadora esteja na pauta das próximas eleições

Publicado: 11 Fevereiro, 2022 - 19h32 | Última modificação: 11 Fevereiro, 2022 - 19h35

Escrito por: Vanessa Ramos - CUT São Paulo

Maria Dias/CUT-SP
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Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em 2020, mostram que o Vale do Paraíba e o litoral norte encerraram o ano com um saldo negativo de 9.958 empregos. Entre as 50 cidades do estado de São Paulo que mais perderam postos, 10 estão na região.

Isso demonstra a importância de políticas públicas e programas que busquem reativar a economia. Projetos que não existem nos governos de João Doria (PSDB) e tampouco no do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Diante desse desafio, em plenária realizada no último dia 8, a susbsede da CUT no Vale do Paraíba definiu as prioridades para o próximo período e elegeu a direção que será responsável por coordenar a regional até 2024.

Para o secretário de Relações do Trabalho da CUT-SP, Wagner Menezes, o Marrom, que participou da atividade realizada em formato digital por conta da pandemia de covid-19, um dos objetivos é fazer com que a Central se torne também uma referência política.

“A subsede da CUT no Vale do Paraíba e litoral norte é responsável por organizar uma diversidade enorme de sindicatos numa região ainda bastante conservadora. Temos uma inserção grande junto à classe trabalhadora e nosso objetivo é ampliá-la para toda a população, fortalecendo esse espaço e aumentando o diálogo”, afirmou.

Coordenador da regional, José Carlos de Souza, ressalta que a principal preocupação é com o desemprego, que afetou até mesmo o pólo industrial graças à ausência completa de políticas do governo Bolsonaro.

Segundo ele, é preciso avançar na unidade entre os movimentos sindical e sociais para que se aprofunde o diálogo com a população e seja possível eleger nomes comprometidos com a geração de empregos e melhores condições de trabalho.

“Nossos companheiros e companheiras precisam saber que o fechamento de indústrias, o desemprego e a fome têm nome, se chama Bolsonaro. Por isso, nosso objetivo é unificar os movimentos sindical e sociais para que possamos derrubar esse governo e eleger representantes, seja o presidente, governadores e parlamentares, que priorizem a classe trabalhadora”, defende.

As plenárias estaduais da CUT-SP percorrerão todas as subsedes e seguem até o final de fevereiro, com a definição das coordenações e também das agendas de luta que nortearão o trabalho da Central ao longo dos próximos anos.

Solidariedade

Em todas as plenárias das subsedes, o secretário de Comunicação da CUT-SP, Belmiro Moreira, apresentou a campanha solidária de ajuda à população atingida pelas fortes chuvas que impactaram o estado da Bahia.

A doação em dinheiro pode ser feita via pix para CUT Minas Gerais, no CNPJ 65.139.743/0001-92 ou para a conta da CUT Bahia, no CNPJ 60.563.731/0003-39.

“Contamos com a solidariedade das entidades e da população na campanha, ajudando os que mais necessitam, como é o caso do povo baiano que perdeu casa, roupas e esperanças nessa tragédia”, conclui o dirigente.