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Novo salário mínimo começa a ser pago hoje nesta quinta (1)

Política de valorização do salário sempre foi luta da CUT

Publicado: 01 Fevereiro, 2024 - 10h53

Escrito por: Laiza Lopes e Rafael Silva - CUT-SP

Foto: Roberto Parizotti/CUT
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A partir de hoje (1/02), trabalhadores e trabalhadoras começarão a receber o novo salário mínimo nacional de R$ 1.412. O valor é um acréscimo de quase 7% em relação aos R$1.320 - válidos até dezembro de 2023.

O governo Lula retomou, em 2023, a política de valorização do salário mínimo, garantindo aumentos reais quando a economia apresentar crescimento. Em 2023, a inflação fechou em 4,62%. Durante os governos Michel Temer e Jair Bolsonaro, o reajuste do salário mínimo foi feito considerando apenas a inflação, sem ganho real.

A medida também beneficia os contribuintes de renda mais baixa, isentando aqueles que ganham até dois salários mínimos do pagamento de Imposto de Renda, contribuindo para a redução da carga tributária para essa faixa de renda.

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) estima que cerca de 59,3 milhões de brasileiros têm rendimentos vinculados ao salário mínimo. O Dieese aponta ainda que 22,7 milhões de pessoas são diretamente atingidas no bolso pelo patamar do salário mínimo.

Quem recebe este salário ou múltiplos dele, bem como aqueles que contam com benefícios vinculados a essa quantia, como seguro-desemprego e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), já perceberão o reajuste no contracheque de fevereiro.

“O retorno da política de valorização do salário mínimo, reivindicação da CUT e demais centrais sindicais, e atendida pelo governo Lula, abre caminhos para que os trabalhadores tenham uma vida com mais dignidade, além de fazer girar a roda da economia, com mais dinheiro em circulação e, consequentemente, gerando novos empregos”, afirma Raimundo Suzart, presidente da CUT-SP.

O novo valor, que possibilita a compra de quase duas cestas básicas – custando, em média, R$ 772,51 cada uma –, representa a remuneração mínima que um trabalhador formal pode receber no país.

A Constituição estabelece que esse valor seja unificado nacionalmente, sendo reajustado ao menos pela inflação para manter o “poder de compra”.