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Nota: Exigimos apuração das ameaças às conselheiras de Sorocaba

Integrantes do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher solicitaram à prefeitura sorocabana um armário para a guarda de documentos, e móvel foi entregue com frasco de própolis e uma bala de fuzil

Publicado: 18 Dezembro, 2021 - 20h50 | Última modificação: 18 Dezembro, 2021 - 20h55

Escrito por: CUT São Paulo

CUT São Paulo
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A Secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT-SP vem manifestar a sua indignação sobre o terrível episódio ocorrido na sede do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher da cidade de Sorocaba, presidido pela companheira Emanuela Barros, a Manu. 

As conselheiras têm reivindicado melhorias na estrutura do conselho e dos equipamentos de atendimento à mulher do município. Para tanto, dentre outros equipamentos, fizeram a solicitação de um armário com chaves para proteger e garantir a organização da documentação do conselho. 

Após reiterados pedidos à Prefeitura Municipal de Sorocaba, o armário foi finalmente enviado, porém, com um frasco de própolis e, pasmem, uma bala de Fuzil de Calibre 7.62 – em um flagrante ato de intimidação e ameaça. 

O caso ocorreu no dia 19 de outubro e, desde então, as conselheiras têm cobrado providências junto à polícia e à gestão municipal, do prefeito Rodrigo Manga (Republicanos). Como até o momento nenhuma ação foi feita, as conselheiras decidiram fazer a denúncia pública, até mesmo para a segurança delas. 

Diante desse fato, a CUT-SP, por meio da sua Secretaria da Mulher Trabalhadora, vem se solidarizar com as companheiras conselheiras e exige explicações do poder público sobre a origem do armário e dos responsáveis pelo ato. 

Vale ressaltar que esses episódios de violência contra as mulheres vêm se tornando recorrentes, na medida em que são incentivados cotidianamente por Jair Bolsonaro (PL) e seus asseclas.

Até quando no nosso país as mulheres terão de conviver com ameaças e violência, apenas por ousarem a transformar a sociedade num lugar melhor para se viver? 

Basta de violência contra as mulheres! Não vão nos calar! 

Márcia Viana

Secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-SP