Na Baixada Santista, Comitês de Luta reforçam diálogo com população sobre o país

Na última sexta-feira, 1º de julho, foi a vez de Cubatão (SP), na Baixada Santista, fazer o lançamento do Comitê Popular de Luta. A atividade ocorreu no Espaço Inclusão, na Avenida Nações Unidas, 119, no bairro Vila Nova.

Em cada região do Estado, os comitês têm sido criados com o objetivo de ampliar o diálogo com a população local sobre os problemas enfrentados pelos brasileiros e pelas brasileiras, apontar os caminhos de luta e desenvolver ações de solidariedade.

O Comitê de Cubatão é organizado pelos partidos de esquerda e entidades sindicais que formam a Frente Ampla de Cubatão, entre elas a CUT-SP. A proposta é que outros movimentos sociais e sindicais também se unam à iniciativa.

Coordenador da subsede da entidade na Baixada Santista, o professor Carlos Riesco conta que o movimento tem conseguido construir uma unidade entre os movimentos da região, o que será importante para ajudar a pensar propostas da classe trabalhadora para um Brasil e uma São Paulo melhores.

“A criação deste comitê é também um ato de denúncia sobre o Brasil. Está tudo tão caro nas lojas e nos supermercados, graças à desastrosa política econômica do governo Bolsonaro, e isso tem levado o povo à miséria, pois a população tem deixado de comprar alimentos. A fome voltou e isso é motivo de revolta. São 33 milhões sem ter o que comer”, diz o dirigente.

Além de Cubatão, outras cidades da região, como Itanhaém e Praia Grande também já criaram comitês locais.

“Esses espaços serão importantes para fazermos as discussões sobre a geração de emprego, justiça social e renda suficiente para que os trabalhadores consigam minimamente sobreviver”, finaliza Riesco.