Mulheres trabalhadoras de SP chegam a Curitiba e fortalecem vigília Lula Livre
Local tem recebido a visita de diversas personalidades do campo político, sindical, jurídico, religioso e artístico
Publicado: 21 Março, 2019 - 12h35 | Última modificação: 16 Setembro, 2019 - 12h47
Escrito por: Rafael Silva - CUT São Paulo

Nesta quinta (21), mulheres trabalhadores de diversas categorias de São Paulo chegaram a Curitiba (PR) para fortalecer a luta e a resistência da Vigília Lula Livre, que cobra pela liberdade do ex-presidente Lula, preso político desde o ano passado.
A ida das mulheres conta com o apoio do Coletivo da Secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT-SP, que tem Márcia Viana à frente, e da Secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CUT, com Junéia Batista. “Essa nossa vinda faz parte da nossa agenda do mês de luta das mulheres, pois reconhecemos em Lula as grandes conquistas que tivemos nos últimos anos, seja na ampliação de direitos ou no enfrentamento à violência contra a mulher”, disse Márcia.
A vigília Lula Livre ocorre desde o dia 7 de abril de 2018, quando Lula foi detido pela Polícia Federal mesmo sem provas sobre sua participação em algum crime. Diariamente, os participantes realizam ações denunciando a prisão política e fazem o tradicional ‘bom dia, presidente’, que o próprio Lula confirmou ouvir e afirmar que responde.
O local, que fica mais próximo da Superintendência da PF, se tornou o símbolo de luta que tem mobilizado pessoas de todo o mundo contra a prisão ilegal do ex-presidente. Formada por movimentos sociais e sindical, a vigília tem recebido a visita de diversas personalidades do campo político, jurídico, religioso e artístico.
“Nós, mulheres da CUT, pensamos em fazer alguma atividade no nosso mês de luta aqui em Curitiba para que o companheiro Lula confirmasse o que ele já sabe: nós não o abandonaremos nunca. Aconteça o que ocorrer, estamos aqui todos os dias lutando e pedindo para que a justiça seja justa, e não imparcial como tem sido”, ressaltou Junéia.
A dirigente também aproveitou para mobilizar os trabalhadores a lutarem contra a reforma da Previdência pretendida pelo atual governo federal que, se passar, irá penalizar a todos, sobretudo às mulheres.
Uma agenda de atividades está prevista para ocorrer ao longo desta quinta, com roda de conversas que irão abordar temas do campo jurídico, sobre a reforma da Previdência e direitos das mulheres. Uma carta, escrita pelas trabalhadoras, também será entregue ao ex-presidente antes do retorno a São Paulo.
Confira o vídeo da chegada ao local: