REVEJA: Programa da CUT-SP debate visibilidade lésbica e lança cartilha
Edição recebe dirigentes sindicais e especialistas no tema
Publicado: 27 Agosto, 2020 - 12h15 | Última modificação: 31 Agosto, 2020 - 10h39
Escrito por: Vanessa Ramos - CUT São Paulo

Alcançar os locais de trabalho para debater dentro e fora do movimento LGBT+ a necessidade de garantir às mulheres lésbicas o direito de ter voz, além de celebrar suas trajetórias de vida. Esses são alguns dos objetivos da edição do Programa CUT-SP em Ação que ocorrerá nesta sexta-feira (28), às 16h, organizada por ocasião do mês da Visibilidade Lésbica.
Para compor o debate o programa recebe Lucia Castro, da Rede Sapatà – Mulheres Negras do Interior Paulista, e do Coletivo Aos Brados Campinas; Mitchelle Meira, integrante da Marcha Mundial das Mulheres e da Articulação Brasileira de Lésbica; Roselaine Dias, articuladora Nacional das Ativistas e Pesquisadoras Lésbicas e Bissexuais do Brasil (Rede LesBi Brasil); Marcos Freire, metroviário e coordenador do Coletivo LGBT da CUT-SP; e Maria Izabel, bancária e ex-secretária de Políticas Sociais da CUT São Paulo.
Durante o programa, a CUT-SP fará também o lançamento online da cartilha “Mundo do Trabalho e Direitos das Pessoas LGBT: Resistir para existir”, que aborda a diversidade, o fortalecimento da luta por direitos e a construção da igualdade no mundo do trabalho.
A transmissão será feita pelas páginas oficiais da CUT-SP no Facebook e Youtube e contará com a mediação de Anderson Pirota, bancário que integra o Coletivo LGBT da CUT-SP.
Conquista do movimento
Agosto é um mês importante no calendário de lutas da militância lésbica. Em 29 de agosto comemora-se o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, data criada em 1996, no 1° Seminário Nacional de Lésbicas (antigo Senale, hoje Senalesbi), realizado no Rio de Janeiro.
Outra data evidenciada pelo movimento é o dia 19 de agosto, quando comemora-se o Dia do Orgulho Lésbico, em referência a um protesto ocorrido em 1983 na cidade de São Paulo.