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Em Araçatuba e São José do Rio Preto, a unidade dos movimentos será central em 2022

Subsedes da CUT-SP nas duas regiões construíram plano de lutas e definiram suas coordenações para os próximos dois anos

Publicado: 18 Fevereiro, 2022 - 14h21 | Última modificação: 18 Fevereiro, 2022 - 14h28

Escrito por: Rafael Silva - CUT São Paulo | Editado por: Vanessa Ramos - CUT São Paulo

Arte: Maria Dias/CUT-SP
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O segundo semestre de 2022 será desafiante à classe trabalhadora. Com as eleições para presidente, governador e parlamentares, abre-se uma oportunidade de mudança nos rumos políticos do país.

De olho nessa perspectiva, os movimentos sindical e sociais iniciam agendas de articulação e de mobilização em suas bases para garantir que suas pautas estejam no plano de lutas dos candidatos e candidatas.

Para a CUT-SP, parte desse movimento ocorre com as plenárias  realizadas em suas subsedes pelo estado de São Paulo, como as que ocorreram no dia 11 de fevereiro em Araçatuba e São José do Rio Preto, cidades que reúnem, juntas, uma população em torno de 663 mil habitantes.

Nesses encontros, além de definirem o plano de ação para os próximos dois anos, considerando a conjuntura política e a realidade local, foram escolhidas as coordenações de cada subsede.

Em Araçatuba, a professora Cleide Maria continuará à frente da regional, que terá o papel de romper com ciclos de conservadorismo, contexto que dificulta a disputa de projetos construídos pela classe trabalhadora.

“Temos a missão de transformar os rumos dessa região que é extremamente conservadora. Precisamos garantir uma unidade forte com todos os movimentos progressistas para apresentar um projeto de redução do desemprego, da fome e das desigualdades, que são gritantes aqui na região”, diz.

A dirigente usa o verbo “esperançar” para sinalizar qual tem sido o sentimento de mudança que se aproxima.

Já em São José do Rio Preto, Amarildo Araújo, também do ramo da educação, foi reeleito coordenador da regional CUTista.

Para ele, a luta em defesa das empresas públicas também será uma das batalhas importantes no próximo período.

“Temos o desafio de levar informação aos trabalhadores e encontrar meios de fortalecer a luta em defesa dos nossos direitos, que têm sido massacrados pelos governos federais e estaduais, que possuem uma visão neoliberal com ataques na educação, na saúde e em demais áreas”, fala.

“Fico orgulhoso pelo apoio recebido por todos os sindicatos e ramos aqui da nossa região, que é grande e mostra o tamanho do trabalho que teremos. Mas espero que consigamos garantir a unidade de nossas categorias, pois dessa luta será possível barrar novos ataques”, completa.

As plenárias estaduais da CUT-SP percorreram todas as subsedes entre o final de janeiro e a primeira quinzena de fevereiro, com a definição das coordenações e também das agendas de luta que nortearão o trabalho da Central ao longo dos próximos anos.

As subsedes funcionam como espaços de representação da CUT-SP divididas por regiões, que contemplam a capital, Grande São Paulo, litoral e interior, de forma a garantir a aproximação da entidade com os sindicatos, movimentos sociais e os trabalhadores em todo o estado.

Solidariedade

Em todas as plenárias das subsedes, o secretário de Comunicação da CUT-SP, Belmiro Moreira, apresentou a campanha solidária de ajuda à população atingida pelas fortes chuvas que impactaram municípios dos estados da Bahia, Minas Gerais e São Paulo.

A doação em dinheiro pode ser feita via pix para a CUT São Paulo, no CNPJ 60.563.731/0018-15, pela conta da CUT Minas Gerais, no CNPJ 65.139.743/0001-92, ou para a conta da CUT Bahia, no CNPJ 60.563.731/0003-39.

“Contamos com a solidariedade das entidades e da população na campanha, ajudando os que mais necessitam, como é o caso do povo baiano que perdeu casa, roupas e esperanças nessa tragédia”, conclui o dirigente.