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Dia de Conscientização do Autismo busca romper preconceitos e ajudar famílias

Publicado: 31 Março, 2023 - 17h59 | Última modificação: 31 Março, 2023 - 18h03

Escrito por: Redação CUT São Paulo

Arte: Maria Dias/CUT São Paulo
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No próximo domingo, 2 de abril, será comemorado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para dar visibilidade à luta das pessoas que vivem com o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Apesar de ainda não haver pesquisas concretas sobre as estimativas da população brasileira com TEA, o país usa como base os estudos do Centro de Controle de Doenças e Prevenção dos Estados Unidos, que estimam que 1 em cada 44 crianças possuam essa condição.

Uma das principais características do TEA é o comprometimento na comunicação e interação social da pessoa, tidos como sinais clássicos. No entanto, essa característica não pode ser generalizada, pois há outros comportamentos que podem ser compor o diagnóstico. Mas somente um especialista da saúde é quem poderá apontar um laudo, inclusive indicando o nível de gravidade do paciente, que corresponde ao grau de suporte necessário para tratamento.

Mesmo com a ampliação do debate em torno do TEA, o assunto ainda é alvo de muito preconceito. No Brasil, é preciso ampliar as políticas públicas de saúde para pesquisa, tratamento e diagnostico do autismo. Já no mundo do trabalho, é preciso garantir condições de equidade para permitir que trabalhadores com espectro autista tenham chances de desenvolver suas carreiras profissionais.

As comissões de Educação, de Assuntos Sociais e Direitos Humanos do Senado planejam organizar audiências públicas para discutir os desafios dessa população e, com isso, construir propostas para serem levadas ao plenário da Casa. Acompanhar e cobrar rápidas ações do poder público ajudarão a dar o suporte às famílias e a reduzir o preconceito.